A Pastelaria · bolos e sobremesas

Que saudades da outra Páscoa

A pastelaria semi-industrial é para muitos de nós motivo de paixão um certo orgulho  quase clubístico. Os bolos da nossa Pastelaria favorita são sempre os melhores e não hesitamos em defender a sua honra. “Não há como os Garibaldis da Suiça, ai isso tem paciência, prova e depois logo me dizes”.

Qualquer pessoa a viver fora  de Portugal vos dirá que, uma das coisas de que temos mais saudades, é dos bolinhos das nossas  Pastelarias predilectas. E isto não quer dizer que os bolos dos países onde vivemos não sejam bons, creio que é o ambiente do cafés portugueses que nos faz falta. As grandes montras repletas de delícias que nos acompanharam toda a vida, o barulho das máquinas do café, o tom quase familiar dos empregados “Quer o compal fresco? Mais alguma coisa menina?”.

Entrar em locais como a Páscoa ou a antiga Lua-de-Mel, é para mim hoje como voltar a ter cinco anos, colar a cara às vitrines dos bolos, demorar sem vergonha nem culpa um tempo infinito para escolher o bolo que vamos comer, e fazer a eleição final apenas quando ouvimos “Digam lá os senhores o que vai ser?”

Impossibilitada de poder ir à Páscoa a meu belo prazer, fui nos últimos anos “obrigada” a tentar reproduzir em casa  os pecados da nossa pastelaria semi industrial. Desta vez apeteceu-me um Rim. Como é possível que alguém se tenha lembrado de dar este nome a um bolo está para além do meu entendimento. Rim?? Haverá órgão menos atraente? Bem, vesícula biliar ou fígado também não me parecem nada apetecíveis….

Rim não é o mais estranho, pelas Pastelarias do nosso país podemos também encontrar bolos com nomes como: Orelha e Tíbia mais dois deliciosos exemplos da anatomia humana; Sogra, Sidónio, Contraplacado, e a famosa Pirâmide que na verdade é um cone.

Quais são as vossas Pastelarias favoritas? Partilhem enquanto nos sentamos a comer estes delicados e muito fáceis de preparar Rins, eu ofereço os cafezinhos.

Se nunca trabalharam com este tipo de massa cozida, vejam o meu passo-a-passo para profiteroles. Se não querem fazer Creme de Pasteleiro, podem  talvez usar um pouco de doce de ovos ou Custarda.

Ingredientes (4 rins, dependendo do tamanho)

Para a massa de choux:

  • 90  ml de água
  • 40  gramas de manteiga ou margarina
  • 1 pitada de sal
  • 1 uma colher de chá cheia de açúcar
  • 60 gramas de farinha de trigo
  • 2 ovos grandes

Para rechear:

Para cobrir:

  • 150 gramas de chocolate derretido em banho-Maria com 2 colheres de sopa de natas.

Preparação:

Aqueçam o forno a 220ºC.

Forrem um  tabuleiro com papel vegetal.

Num tacho deitem a água, a manteiga, o sal e o açúcar. Aqueçam em lume médio até levantar fervura.

Quando estiver a ferver retirem do lume e rapidamente juntem a farinha peneirada, mexam bem. Voltem a colocar a massa ao lume, mexendo sempre, até que a massa comece a secar e se descole do fundo e paredes do tacho.

Passem a massa para uma tigela e batam-na durante mais ou menos um minuto para que arrefeça um pouco.

Incorporem os ovos, um de cada vez, batendo bem entre cada adição. Com o primeiro ovo a massa vai parecer talhada, não se preocupem,  continuem a bater. Eu uso a batedeira porque é realmente muito mais fácil, mas podem bater a massa com uma colher de pau.

Assim que a massa estiver pronta,  vão ter de trabalhar rapidamente. Para fazer os Rins podem usar um saco de pasteleiro, ou simplesmente ir colocando colheres de massa no tabuleiro dando-lhes a forma desejada.

Esta massa cresce imenso, tomem atenção ao espaço entre os Rins no tabuleiro.

Coloquem o tabuleiros no forno (220◦C ) até os Rins terem crescido e ganharem uma cor dourada. (8 a 10 minutos). Muita atenção que neste período não podem abrir a porta do forno, ou  os Rins desmaiam e ficam achatados.

Baixem a temperatura para 180◦C e continuem a cozedura durante mais 10 a 15 minutos até os Rins  estarem secos. O resultado final deve ser um bolo muito leve e oco por dentro.

Depois de frios recheiem os Rins com Creme de Pasteleiro e cubram-nos com chocolate derretido.

37 opiniões sobre “Que saudades da outra Páscoa

  1. Olá
    Descobrir o seu blog há mais ou menos um ano desde aí tornou-se o meu preferido Parabéns e obrigado pelos bons momentos que me tem proporcionado, não tenho muito jeito para a escrita mas hoje foi o dia que não pude deixar de escrever-lhe estas palavrinhas, fez-me reviver os meus tempos de infância quando ia a Lisboa e os meus pais sempre como visita obrigatória comprar uns bolinhos à Suiça para trazer para o Algarve, e eu nunca saía sem primeiro comer uma tibia sabor que recordo com grande prazer e que tento infrutiferamente reproduzir.
    Mais uma vez parabéns e muito obrigada
    Gina

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    1. Gina,
      Obrigada por nos ter deixado esta mensagem. Tb me lembro de virmos para casa com uma caixinha de bolos, os senhores atavam a guita de modo a que pudéssemos pendurar a caixa num dedos, gostava tanto 🙂
      As tíbias tinha icing sugar não era? E chatilly por dentro? Qualquer dia tb tento fazer, tenho tantas saudades desses bolos!
      Mais uma vez agradeço do fundo do coração as suas palavras.
      Um abraço e até breve.

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  2. Olá! eu sempre “vivi” no meio de bolos e fábricas dos mesmos! Os meus pais sempre trabalharam neste meio! Até agora têm o seu café! Quando era pequena lembro-me bem do cheiro característico da fábrica de bolos da pastelaria “Emenda”, passei muitas horas a ver o Chef Manuel a fazer todo o tipo de bolos! Os meus pais têm há muitos anos um café mesmo em frente ao Liceu Maria Amália. Se houver aqui ex-alunos, ou actuais, é impossível nunca terem provado um croissant de lá! Eu e o meu irmão costumamos dizer na brincadeira que o meu pai é o Imperador do croissant!!!

    bjs.

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  3. Ai Ana, olha o tema de que te foste lembrar: bolos de confeitaria! Pois bem, tenho uns quantos favoritos, como não poderia deixar de ser pois sou extremamente gulosa. E aqui ficam (maioritariamente no Porto):
    Confeitaria Vencedora (falida): jesuitas (sem a parte doce) e os mexicanos
    Confeitaria Império: os melhores húngaros de todos os tempos, com chocolate negro
    Confeitaria ???? (não sei o nome), na Granja: melhores bolas de berlim, com creme delicioso à base de leite
    Confeitaria Chicana: melhores croissants de todos os tempos
    Patisserie Valerie (Old Brompton, London): o melhor custard cream doughnut de todos os tempos
    Boulangerie de Paris: as tartes de fruta e todos os bolinhos da confeitaria francesa, lindos, perfeitos e delicados
    Padaria Ribeiro: a melhor tarte de maracujá de todos os tempos
    Amigos do doce: mini-eclairs (uma perdição!!!!)
    E graças a isto vou ter que ir à pastelaria da frente comer qualquer coisa bem gordurosa só porque fiquei com vontade 😀

    PS: Também estou orgulhosa dos meus pãezinhos, sairam bem bonitos e saborosos. Para este fim de semana estou a planear fazer um de alfarroba e outro de arroz 🙂

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  4. Olá Ana!

    Estão muito apetitosos estes bolinhos. Adoro o ambiente de pastelarias, faz-me lembrar os tempos de estudante, passava bastante tempo por lá, estudei muitas horas em pastelarias! Estou a imaginar um belo croissant com chocolate, um pastel de nata e um pão de deus, são as minhas perdições quando vou a uma pastelaria!

    Beijinhos

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  5. Eu como sou mais salgados, confesso que numa pastelaria me perco sempre mais pelos folhados e pães. Mas não há como o cheirinho e as conversas de fundo de um café português. O tempo ganha mais tempo e as memórias ganham mais saudade…
    Bjs

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  6. Ora, ora, Ana, então onde vamos lanchar? Talvez uma Bola de Berlim do Café Jovi em Francelos, Gaia (a Ondina despertou-me a curiosidade com as bolas de Berlim da Granja que não conheço), no Porto pode ser um eclair de limão na Leitaria do Paço, um croissant no Café Belas Artes (mas parece-me que já fechou) ou na Doce Mar, uma fatia de tarte de framboesa na Cunha ou se for uma fome a altas horas da noite rumamos a Espinho para qualquer pastelito (as Bolas de Berlim e os croissants estão no top) numa padaria de que não sei o nome na Rua 19 e que abre as portas da fábrica de madrugada…é ver as filas de quem vai buscar pasteis e pão quentinhos acabados de sair do forno.
    Beijinhos que agora acho que fiquei com “dor de rim”…ou melhor, de cotovelo ao ver esses rins LOL
    Boa Páscoa

    (http://decozinhaemcozinha.blogspot.pt/)

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  7. Ao ler o seu post deu-me uma saudade imensa. E uma vontade incontrolável de comer algo que me lembra a Pascoa e a infância.
    Nasci em Barcelos – a cidade do Galo, e em pequena lembro-me de ser levada pela mão até à “Rua Direita” na Semana Santa para comprar o Pão-de-Ló e os doces brancos (ou doces de gema) para pôr na mesa do compasso Pascal.
    O cheiro da baunilha das amêndoas Paris da Vieira de castro, ainda me inebria os sentidos, quando misturado com o cheiro a forma de pão de ló morna. Lembro-me dos armários antigos – de côr creme, recheados de bolos, pasteis e guloseimas. Acho que até conseguiria desenhar a pastelaria e a disposição de tudo aquilo que me encantava.
    Ainda hoje, já adulta e com idade pra ter juizo, não resisto a uma montra de confeitaria (não daqueles feitos do balde, como populam por aí). A alquimia perfeita do açúcar com os ovos, com a baunilha, com a amêndoa.
    Havia em Barcelos um sitio assim – que me fazia sentir numa versão de Charlie e a fábrica de chocolate; chamava-se Confeitaria Salvação: ali fazia-se brilharete: sempre! A D. Alice atrás do balcão (com os olhos imensos que pareciam 2 mundos, impecavelmente arranjada, de sorriso rasgado) atendia e sugeria entre as delicias – agora extintas – que Barcelos tinha para oferecer: o doce Laranja doce de Barcelos; as queijadas de Barcelos; os batoques e tantas outras…
    Adorava aquele bolo singelo, humedecido com calda de açúcar e com tampa de chocolate: garantindo que ficava toda suja e lambuzada!! Que saudades!!!

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      1. Estive na Confeitaria Salvação por volta de 1993 ou 1994. Fiquei encantado! Parecia mesmo algo que havia sido transportado para o presente de outro tempo. Pena que acabou! Alguém sabe como e quando isto ocorreu?

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  8. Só para dizer que depois do teu texto fui mesmo comer uma bola de berlim bem recheada de creme e cheia de açúcar em pó e que me soube pela vida! E que entretanto me lembrei de um pão quente em Perissa, Santorini, aberto 24h por dia e que tem a melhor baklava de todos os tempos (bem como as melhores spanakopitas de todos os tempos).

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  9. Já que fiquei com água na boca… vou voltar aos meus tempos de menina e relembrar os lanches com os meus avós na pastelaria de Campo de Ourique. E o que vai ser? Uma delicia de morango se faz favor! ….
    Deliciosa ideia esta, Ana 🙂
    Beijinhos

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  10. Ui! Do que te fostes lembrar! Em criança lembro-me dos Viriatos, húmidos a abarrotar de côco que as Senhoras velhotas na feira municipal vendiam! Quando vou a portugal não passo sem lá passar!…
    E as minhas natas queimadinhas mmmmhmmm!!
    Belos rins 😉 nem me lembrava do nome em português! Muitas saudades de todas essa gulodices!
    Beijinho e uma doce Páscoa*

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  11. Ana, o meu pai é um grande fã de rins! Eu até gosto do nome (imagina se houvesse um intestino ou um útero?!), do formato, do recheio e do chocolate por cima 🙂
    Eu por norma não sou grande fã de pastelarias normais, aprecio mais o bolo caseiro e simples. Mas não consigo resisitir a um maravilhoso pastel de nata ou a um pão de deus, e a uma pastelaria aqui perto, em Tentúgal, recheada de especialidades conventuais…que perdição. É ver-me cheia de sorrisos com açúcar em pó, a deliciar-me com pasteis de tentugal e queijadas 🙂
    Ah, e as bolas de berlim… ora bolas, Ana, agora fiquei com vontade de ir já comer qualquer guloseima 🙂 Aceito já um dos teus rins lindos.
    Um beijinho.

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  12. REALMENTE O NOME NÃO É NADA CONVIDATIVO.
    EU ADORO BOLAS DE BERLIM SE FOREM DO ZÉ NATÁRIO( PASTELARIA QUE JORGE AMADO GOSTAVA DE VISITAR) ENTÃO ATÉ OS DEDOS SE LAMBEM.
    OS “TEUS“ RINS FICARAM BEM LINDOS.
    BJS

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  13. Ana, como é bela a tua descrição do ambiente das pastelarias. Não sou nem nunca fui frequentadora mas é bom saber que, se quiser ir, vou.
    Quanto a bolos, acho que não há como os fabricados em Mafra, seja em que pastelaria for. Não sou de lá mas tive uma casa de fim de semana na Ericeira durante muito tempo e deliciava-me com um café e uma bola de berlim aos sábados numa qualquer pastelaria da vila.
    Beijinhos e parabéns pelo post. Lindo como sempre.
    Maria

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  14. Eu adoro a pastelaria antiga, aquela que comia quando era pequena agora uma pessoa olha à volta e só vê pastelarias com pasteis de nata congelados.. é uma tristeza, poucas são as que têm bolos bons. Mas consigo perceber pois nós mesmo “falsificados” temos bolinhos bons, a bica e os rissois cheios de oleo à venda. Um beijo para ti e uma boa páscoa porque com esses rins estás muito bem acompanhada.

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    1. Eu tb gosto do rissol e da bica, e dos folhados mistos =D Mais até do que dos bolos, é uma vergonha e só nos faz mal…mas se for só de vez em qd… porque não?

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  15. Olá Ana, entendo bem essas saudades. Cresci com um pé entre a primeira Páscoa e a Condestável.Estudei no colégio D. Nuno Álvares, e mais tarde no Frei, cheguei até ao Central e Dragão Vermelho, lembras-te? Da Páscoa, gostava dos palmiers cobertos, da segunda, eram os Setubalenses e mil folhas, e alguns folhados.
    Sempre que passava pela baixa, o percurso, rua da Prata, leváva-me direitinha à Lua de Mel, por vezes tornava-se dificil a escolha do bolo, aos meus olhos todos eram perfeitos.
    Obrigada pelo cafézinho e pelo bolinho, a conversa também estava óptima:)
    Desejo-te uma Páscoa muito feliz.

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    1. Duxa,
      Eu sou da Anselmo, comecei na velha, onde agora está um …teatro? Passei por este NAtal e n me lembro. Lembro-me perfeitamente dos palmiers cobertos da P«ascoa, eram enormes e tinham doce de ovos e uma camadinha de açúcar por cima. A P«ascoa era na Praça….ai.. não me lembro…dos Combatentes? Tinham sempre p
      aozinho delicioso tb. A minha máe estudou no Frei e ia sempre ao Central comer russos, a gula com vês passa de geraçáo em geraçáo 🙂
      E fiquei t
      ao triste qd li que tinham fechado a lua de Mel…tb l«a iamos sempre qd iamos às compras, e ainda lá consegui levar o viking para comer uma noz… Parece que estou a ver as paredes por trás do balcão cheias de caixas de chcolates… o balcão do snack bar…que triste fico a pensar que já n existe…

      bjs e boa Páscoa

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  16. Rins? Na minha terra chamam-se éclaires hehehe
    Gosto muito mas do que me lembro mesmo era da minha tia de Lisboa, quando estava na aldeia de férias, me comprar um bolo recheado com chocolate e por cima também tinha cocolate e umas riscas brancas. Nunca soube o nome do bolo mas eu adorava e fazia-me sempre lembrar dela porque só o comia quando ela estava cá.
    Deixei de o ver à venda e muitos anos depois encontrei-o por acaso numa pastelaria na estação de autocarros da Covilhã lol e não resisti a comer um!
    Não teve o mesmo sabor, mas nunca mais vi os tais bolos!
    um beijo e uma óptima Páscoa 🙂

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  17. Olá Ana, lembro-me perfeitamente da Anselmo, actualmente o largo São João Batista, com o Fórum Romeu Correia.
    Provávelmente ainda partilhei alguns professores da época da tua mãe, que engraçado, dos mais antigos lembro-me; do Ismael, Formiga, Maria alice, Jacques, dos que mais me marcaram pela positiva, talvez a tua mãe ainda se lembre deles:)
    Também fiquei triste com o fecho da Lua de Mel, aliás, com as obras do túnel do Terreiro do Paço, o comércio na zona, foi muito afetado.
    Em contrapartida a Páscoa abriu mais uma loja, vivo muito próximo da Páscoa II, e esta está muito bem e recomenda-se.
    Beijinhos grandes, e Páscoa Feliz:)

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  18. Olá Ana! 🙂
    Bem, quando era pequena perdia-me com as Patas de Veado das pastelarias da Baixa de Coimbra, com os Cardeais da Sírios e com as pirâmides de chocolate!!!
    Agora já não ligo muito, talvez porque nunca me vi sem estar rodeadas delas e por saber que se quiser tenho logo várias à mão… Mas se me convidarem para ir ali a Tentúgal, ai isso não recuso, para devorar um belo pastel de Tentúgal, ou uma Meia-Lua, ou ainda uma Barriga de Freira…!!! Ai que bom!!!
    Os rins são quase eclairs, não é? Quando andava no ciclo lembro-me de os lanchar muitas vezes!!! Oh…ser criança e não ter preocupações…!!!
    E agora menina Ana, ficou a apetecer-me mesmo comer um!!! E depois de ler tantos relatos gulosos estou aqui a ver se me seguro para não ir a correr ali à pastelaria da esquina devorar um enorme rim!!! 😀
    Beijocas e Boa Páscoa! 🙂

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  19. Passei só para retribuir os votos de uma Páscoa feliz. As férias são mesmo mini (só 3 dias!) e ficamos pelo Porto pois a familia é toda da cidade, não há viagens para a terra para degustar iguarias e ritualizar tradições… Ficamos em casa a comer amêndoas e bombons, a descansar e a planear mudanças ligieiras no layout da cozinha para optimizar o espaço 🙂
    E vocês? Vão fazer uma incursão por terras suecas? bjis grandes

    PS: este fim de semana vamos ter nova fornada de pão, eh eh eh!

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  20. eu, fã dos cafés portugueses me confesso! estudei “muito” nas mesas de café. e hoje, qdo vou a portugal, não dispenso a bica. de preferência numa esplanada em frente ao mar.
    aqui, os preços proibitivos e a qualidade duvidosa do espresso tornam o momento “café” uma raridade!
    beijinhos e boa pascoa.
    sofia

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  21. Gostei desta tua divagação sobre as confeitarias portuguesas (e muito a parte dos nomes!…). Concordo que é um sítio muito característico e de que deves sentir falta. Estes rins ficaram lindos, e devem ter matado um pouco da saudade…
    Um beijo e uma boa Páscoa aí para a terra dos vikings!
    Babette

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  22. Ana,passei por aqui para te desejar uma boa Páscoa a ti e a todos os que gostas.
    Entretanto, ao ler alguns comentários, reparei que referes que estudaste na Anselmo antiga! Eu também estudei lá, fiz o 7º, 8º e 9º ano. Depois passei para a Emídio Navarro onde fiz o 10º e 11º e acabei o secundário no Frei onde fiz o 12º. Vivia na Av 25 de Abril, por cima do centro comercial, sabes?
    Será que fomos colegas? Eu devo ser mais velha que tu mas na verdade, a Anselmo foi desmantelada pouco tempo depois de eu a ter frequentado…
    Em que anos andaste lá, lembraste?
    Beijinhos
    Maria

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  23. Ai Ana, que fiquei mesmo com vontade de comer um bolinho destes. E sem dúvida que as nossas pastelarias têm coisas deliciosas e parece que é quando estamos fora que nos lembramos mais delas. 🙂 E o ambiente é sem dúvida diferente. Talvez mais familiar? Enfim, é nosso, é português.
    Confesso que não conheço muito de pastelarias, não sou de comer muitos bolos. Mas aqui por Braga, gosto muito do Ferreira Capa. Os bolos são todos bons, mas para mim as torradas, altas e fofas, são a minha perdição. 🙂
    Beijinho e boa Páscoa!

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  24. Ai Ana, eu tenho tantas, mas tantas pastelarias prediletas… logo eu que adoro ir tomar o pequeno-almoço fora. E apesar de optar sempre por pão, adoro deliciar-me com a visão das montras repletas de bolos lindos e convidativos.
    E esse ambiente familiar de que falas faz realmente a diferença.
    Desejo-te uma ótima Páscoa 🙂

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  25. Caso venham a Aveiro, a Pastelaria Avenida (também conhecida por “Ramos”) continua com qualidade, sem sabores artificiais e outros que tais… Não há lá modernices nem grandes invenções, mas continua a saber bem 🙂 Há outros sítios, principalmente com ovos moles, que também se recomendam… Mas lembro-me que havia um bolo retangular com massa folhada e uma cobertura tostadinha de amendoim que em poucos lados se encontrava (e se calhar agora nem há em lado nenhum!), mas havia numa pastelaria junto à estação da CP, ao cimo da avenida… Como sabia bem parar lá a fazer horas para apanhar o comboio para ir para casa no fim das aulas 🙂

    Quanto a Tentúgal (que conheço bem, porque tenho lá família), dou razão à Ginja: é impressionante a variedade de doces conventuais; a quantidade (e os preços!) da “Pousadinha” é de arregalar os olhos 😉

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