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16 085 – o nosso fim de semana em Estocolmo e uma bebida para festejar

Se nos acompanham no Instagram, viram já algumas fotografias do nosso último fim de semana em Estocolmo.

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A viagem e o hotel estavam marcados há meses,  embora tenha estado doente toda a semana, sexta feira à tarde lá me arrastei para o carro agarrada a uma almofada e mantinha pronta para a viagem à capital. Pronta, pronta não estava porque para além de gripe tinha sido atacada por conjuntivite, mas não sou mulher que me deixe abater.

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No caminho parámos num sitio perdido no meio de nada, mas onde aparentemente muitas pessoas vão comer. É um fumeiro de peixe. O viking sabe que eu adoro peixe fumado, mas eu na verdade não consegui sentir o sabor da comida. Voltei para o carro tirei as botas e deitei-me. Foi uma viagem tristonha. Como já vos disse nós adoramos road trips, cantamos e conversamos, comemos donuts e bebemos café. Desta vez o pobre marido fez a festa sozinho.

Em Estocolmo ficámos desta vez no Scandic  Sjöfartshotellet em Södermalm. É um hotel mesmo giro e acolhedor, e embora eu não tenha tirado fotografias, mostro-vos algumas do site do hotel. Tivemos também sorte com o quarto com uma vista linda.

A mim não me valeu de muito, tomei banho e deite-me, o Magnus foi sair com os amigo que também tinham vindo para o concerto e o encontro de synth pop (don’t ask…..)

Sábado levantamo-nos cedinho porque hoje era um dia importante para o viking.

Os OMD iam durante a manhã  visitar uma loja de instrumentos onde havia uma exposição, e nós à hora marcada lá estávamos.

Eu em desespero, sem maquilhagem, sem poder usar as lentes de contacto, sem ser fan da banda, sem nada que não fosse o meu Viking tao contente e a cave feita museu cheia de homens de meia idade à espera de outros dois homens de meia idade.

Chegaram.
Este foi o melhor momento do dia para o Viking. Conversou com eles, sobre os concertos de Liverpool e Londres na semana anterior, houve abracinhos e fotografias, eu sem ver nada a fazer a reportagem.13321768_10153678408662776_2287126690839786374_n

Ainda durante a manha fomos finalmente à Padaria Petrus comer pasteis de nata e acima de tudo para mim, conhecer o Paulo da Zine de pão.  Estes pasteis de nata envergonham muitos que comi em Portugal,  uma delicia. E se tiverem oportunidade de ir a Estocolmo não passem sem visitar este local.

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Depois de uma sopa de tomate comida nem sei onde, voltámos para o hotel para eu descansar.

Este era também o fim de semana em que festejávamos o meu aniversário, tínhamos combinado ir jantar a um restaurant muito em voga, mas comigo doente, acabámos por marcar uma mesa no Debaser, o local do concerto.

Antes de siarmos ainda bebemos um mojito, substituído por um gigantesco daiquiri  de morango já no debaser.

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Estava um calor insuportável. O Viking comeu um hamburger eu pedi uma tábua de queijos e azeitonas, mas bem podia ter chegado à mesa uma seleção de borracha de pneus. O que me soube maravilhosamente bem foi a bebida gelada.

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Entramos para o concerto já decorria a primeira parte com a sueca Nicole Saborné.

A meio do concerto dela eu senti-me mal, mal estilo vou desmaiar aqui. O Viking guiou-me como pode (eu já não via nem ouvia nada que não fosse um zumbido) para fora da sala e nem sei como estava eu sentada numas escadas com o segurança a perguntar se eu estava bem.

O Magnus explicou que eu estava doente e cansada, eu sentada a pensar,   43 anos, 364 dias, estarei velha? Será agora a altura de parar? Não era.

Levantei-me, entrei de novo para o concerto, um calor húmido, estilo sauna, tanto calor que eu sentia o suor a escorrer na cara. Podia ser também a febre, mas eu aguentei-me em frente ao palco a noite inteira.

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Já estive em concertos mais animada. Ainda havia uma festa depois mas eu fui deitar-me.

Domingo foi o meu aniversário. Levantei-me a custo e a culpa é minha. Devia ter ficado em casa na minha caminha, devia.

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Nao me livro dos pequenos almoços Scandic 😉

Cheguei aos 44 com a falta de juízo de um pré-adolescente.

O Viking tinha planeado uma surpresa para o dia, mas eu quis vir para casa.

Admiro-me por vezes com os números: 44. Nunca eu poderia imaginar que faria 44 anos em Estocolmo, que viveria na Suécia, que teria mudado de profissão. Encontrado um Viking gigantone.

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Oiço por vezes alguém comentar que está triste por fazer esta ou aquela idade, e com o medo que a sociedade  tem hoje de envelhecer, completar 25 anos pode parecer já para alguns o fim do mundo.

 

Mas não é. Nem completar 44, 65, ou 80.

O fim do mundo é não aproveitarmos cada dia ao seu máximo, é não contarmos as nossas bênçãos , é preocuparmo-nos com uma ruga em vez de apreciar um dia de sol.

Para festejar convosco, ainda que com duas semanas de atraso o meu aniversário, convido-vos para uma bebida, e claro que desta vez tinha de ser um daiquiri de morango!

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Daiquiri de morango para noites de muito calor

(Para um copo banheira)

  • 6 morangos (mais um para decorar)
  • 0,5 dl de rum
  • 0,1 dl de licor de morango
  • sumo de meia lima
  • muito gelo
  • açúcar a gosto

 

Preparação:

(para amadores!)

Coloquem todos os ingredientes num copo misturador. Deitem em copos grandes (tradicionalmente são usados copos de martini), decorem com morangos frescos.

8 opiniões sobre “16 085 – o nosso fim de semana em Estocolmo e uma bebida para festejar

  1. Em primeiro lugar: colheita de 72, a melhor de sempre lol, tb lhe pertenço ahahahah!! Depois: GANDA MALUCAAAA! Se eu, quando apanho assim alguma de caixão á cova – e no ano passado apanhei umas quantas, desde amigadlites a stomach flus megapotentes a uma otite, coisa que nunca tinha tido – já me arrasto qual condenada á forca de casa até á escola do meu puto que fica a 15 m de casa em lágrimas e a maldizer a minha vida, quanto mais ir a concertos e cenas assim… népias, os meus 43 não são de todo iguais aos teus, bolas!! Tenho de me fazer forte, que isto anda fraquinhoooo!! Para finalizar, pá!!! RUM!! Eu adoroooooo cocktails de rum!! Mas é que adoro mesmo!! E daiquiri não escapa, aliás há uns tempos que não bebo um…
    https://bloglairdutemps.blogspot.pt/

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  2. Querida Ana,
    muitos parabéns… e espero que estejas recuperada dessas maleitas.
    Tens razão no que dizes sobre a idade. Perdi recentemente a minha última avó, com uns lindos e bem vividos 98 anos e meio. Quem me dera, e com a lucidez e alegria com que viveu quase um século.
    Quanto ao daiquiri, acho que vou mesmo experiemntar. Não sou rapariga de me aventurar pelo mundo das bebidas, mas esse deixou-me água na boca!
    Um abraço,
    Guida

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  3. Querida Ana,
    Em primeiro lugar, muitos parabéns atrasadas.
    Tens razão!! 44, 34, 54 ou 94, que importa? O importante é viver a vida e como eu costumo dizer, a idade está na cabeça. Eu fiz em Março 50 e tenho idade mental de 18, lol!! Sou feliz, alegre e descontraída e para mim, os anos do calendário, nem os contabilizo. Só para efeitos burocráticos.
    Lindo programa, apesar de n\ao estares bem e estares doente, mas momentos a recordar sem dúvida.
    A bebida, adoro!!
    Um beijinho,
    Lia

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  4. Antes de mais espero que tenha recuperado, pois ninguém merece estar doente quando o plano é viajar!
    De seguida os meus Parabéns apesar de atrasados são do fundo do coração!
    44 parece-me bem, venham os outros já que com esse estado de espírito ninguém a para!
    Gosto muito das partilhas que faz culinárias ou não 😉
    Beijinhos

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  5. Que provação, a sério, parabéns por aguentares tudo isso, é de louvar! Uma pessoa doente está bem é num quarto escuro com uma almofada na cabeça 😛 Tenho pena que não tenhas celebrado o aniversário e aproveitado a ocasião da melhor maneira, mas pronto. Os 45 serão melhores de certeza 🙂

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