Já passou o Natal, mas a azáfama não abranda, começaram as preparações para o ano novo, em casa e nos restaurantes.

Espero que todos tenham tido um Feliz Natal, e que tenham sobrevivido ao típico “ai que me esqueci de comprar fermento para o Bolo Rei, telefona ao teu pai e pede para ele ir a correr ao Continente, e natas, é preciso natas….” e à tentação que nos dá em tempo de crise, aka quando temos a família prestes a entrar em casa e ainda não tomámos banho, de querer ir fazer a festa de Natal num hotel.
Eu acabo sempre pr reclamar um bocadinho, mas aprendi que não há não há bolo meio queimado, ou batatas encruadas, que ano sobrevivam a uns martinis assim que são horas decentes para começar a beber.

Este ano e como já vos tinha dito, passámos o dia 24 em casa da minha Evelyn que é a Martha Stewart sueca. A minha sogra muda a decoração da casa para o Natal, e quase parece que ao entrarmos na casa dela que estamos num filme do Ikea onde se explicam as tradições natalícias na Suécia. E hoje partilho convosco, ainda em versão guerrilla um pouco dessa noite.
A família é pequena, para além de nós o meu cunhado com um dos seus minis (o outro estava doente) e o mini do mini de quem já vos falei aqui. A mulher do meu sogro não quis vir, mas enviou-nos prendas dela e do pai do viking o que foi, confesso-vos um pouco estranho.
O jantar foi claro a Julbord, numa versão um pouco mais reduzida (se são novos na Padaria há um post só sobre a ceia de Natal na Suécia aqui.).
O que havia muito era arenque em picles porque pala além do que a minha sogra já tinha, tanto eu como o meu sobrinho Jesper fizemos as nossas conservas deste peixe com sabores diferentes. As minhas variedades foram cassis e caril verde tailandês, e as do Jesper: limão e alho francês e caril com mango. Todas um sucesso.
À ceia bebemos Muma, que é uma espécie de sangria mas com cerveja, vamos ver se eu ainda publico a receita da que se faz em casa, e muito snaps. O snaps bebe-se em shots acompanhado de brindes e canções e é uma bebida muito forte, pode ser vodka ou aquavit com vários sabores.
Habitualmente o Pai Natal chega depois do jantar, que demora horas, e por isso assim que acabámos os pratos quentes, (dos quais como sabem eu só como a tentação de Jansson), trouxe a minha sobremesa do congelador de apoio que é o jardim da Evelyn.
Foi má ideia porque como tinhamos um mini connosco o pai natal veio mais cedo e a sobremesa teve de esperar (desmoronar-se debaixo do calor de tantas velas e aquecimento central) enquanto o Mateus abria umas prendinhas.
Mostro-vos aqui, umas imagens do que seria um maravilhoso parfait com três camadas cada uma de cor diferente e aromatizada com uma especiaria das pepparkakor.
Depois da sobremesa viemos logo para casa porque no dia seguinte tinhamos o nosso segundo Natal com a chegada da minha tia, da mana e da sua mini. Conto-vos como estamos a passar estes dias e por onde andamos nos próximos posts e vai havendo actualizações no Instagram.Receitas da muma, um prato de couves muito tradicional aqui nesta época para participar no passatempo da nossa Marta, e sugestões para a passagem de ano também assim que puder.

Um abraço para todos e continuação de boas festas.
Quando vi este post, cheirou-me a Natal novamente 🙂
Maravilhosa!!!
Beijinhos e bom resto de Festas
C
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Ai que eu já passava outra vez o Natal, adoro o Natal, a minha casa é um overload decorativo de rivalizar com a vila Natal de Óbidos, acredita lol. Fiquei com fome só de ver aquela mesa cheia de coisas bonitas e com aspecto delicioso!!! QUero mais!
https://bloglairdutemps.blogspot.pt
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Adoro saber mais destes costumes extradições nórdicas.
Aqui também usamos muito o frigorífico /congelador “jardim”, lol.
Ana, um enorme beijinho para ti e votos de um 2017 com tudo o que mais desejares.
Conviver contigo, ainda que só virtualmente, é um prazer e um grande privilégio e sabes que adoro visitar a tua padaria.
Feliz 2017
Lia
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