Em Janeiro, com neve e frio, e passadas as semanas de festas e Natal, começo, para me tentar animar, relembrar as nossas últimas férias e a sonhar com as próximas.
Em Agosto como sabem se nos seguem via Instagram, viajámos um pouco mais pela Europa com destino a Chamonix para acompanhar o meu mano em mais uma ultra. Este post é o relato do nosso primeiro dia de viagem e também partilho aqui como preparamos as nossas road trips. Como vos disse quando escrevi um post com algumas dicas sobre Londres, estas viagens são adaptadas aos nossos gostos, realidades e prioridades, mas penso que em geral servem como uma boa matriz se estão a planear férias deste género, ou se querem visitar as mesmas cidades.
Viajamos de carro, já vos contei, sao as nossas viagens favoritas. Os planos para estas semanas começam em Janeiro/Fevereiro. Escolhemos primeiro que cidades queremos visitar, quanto tempo precisamos para conhecer um local e onde vamos dormir.
Tomamos também atenção a que dias da semana calham em cada cidade e se há por exemplo museus que queremos visitar e que podem estar fechados. Marcamos depois os hotéis. Usamos o hotels.com porque vamos acumulando pontos para noites gratuitas extra.
Para seleccionar os hoteis procuramos sempre locais centrais, com wi-fi e possibilidade de estacionar o carro. Nas cidades andamos a pé ou de transportes públicos. Para fazer o plano de visita de cada cidade leio tudo de blogues a guias de viagens, sugestões de pratos tradicionais, especialidades locais…. Ah e vejo tambó´me videos no youtube sobre as cidades, história e monumentos.
Demora tempo sim, mas vale a pena, primeiro porque evita o stress de ver as horas a passar e dar com um museu fechado, especialmente porque temos noites marcadas em hotéis durante muitas noites seguidas e precisamos de algum tipo de organização para aproveitar o melhor possível as nossas férias.
É claro que há sempre contra-tempos, chuva quando queremos dar um passeio, trânsito parado durante horas nas auto-estradas alemãs, mas aprendi a lidar com essas situações, estamos de férias, estamos bem, mais palácio menos palácio….who cares?
Para cada cidade fazemos pequenos guias no “my maps”. Poder usar os telefones e o my maps mudou realmente a forma como viajamos, porque em vez de abrir o mapa basta vermos no telefone onde estamos e seguir o caminho para o próximo local.
Também gostamos muito do my maps porque posso marcar o que quero ver em cada cidade com vários símbolos e cores de acordo com a prioridade e tipo de visita. Escusado será dizer que o viking e eu temos assinaturas de telemóvel que nos permitem viajar sempre online, mas ainda assim levamos um mapa de estradas, caso tenhamos problemas com o GPS, e imprimimos os nossos guias de cidade, just in case…
O nosso dia de viagem levou-nos a Dresden onde chegamos ao fim da tarde. Chegámos no último dia das festas da cidade e por todos os lados havia, já se imagina, imensa gente, carroceis, cerveja, barulho e comida. Não é o nosso tipo de festa, mas largámos as malas no hotel e saímos para passear um pouco e jantar.
Ver alguma coisa foi difícil porque havia tanta tanta gente que mal conseguimos furar pela multidão.
Conseguimos a custo chegar a Heinrichstraße – a antiga zona barroca, que estava bem mais calma, e onde pudemos espreitar algumas lojas de antiguidades. Daqui subimos para a Neustadt para visitar o Kunsthofpassage que é uma espécie de mini quarteirão ou beco cheio de edifícios diferentes e pequenas lojinhas e restaurantes.
Voltámos a descer para o centro porque mesmo que quiséssemos fugir da festa o hotel era no meio da confusão, para comermos qualquer coisa, experimentarmos a cerveja local e, pensámos nós, uma especialidade da zona.
No meia da confusão e a caminho no hotel, vi uma barraquinha que vendia uma especial de cornucópias, e imensa gente na fila para as comprar, eu claro, mesmo sem me ter deparado com este doce nas minhas investigações não resisti.
Eu tinha imaginado, pelo que pude espreitar, uma cornucópia com recheio por dentro. Na verdade era um cone seco e oco. O Magnus nem lhe deu uma segunda dentada, mas eu que tinha insistido para experimentarmos o bolo, lá o fui mordiscando como pude a caminho do hotel.
Descobrimos mais tarde, disse-nos o recepcionista do hotel, que este doce na verdade não era tradicional nem sequer alemão, tinha chegado com os imigrantes da República Checa. Não perdem nada se nunca o provarem. Já o bolo de queijo que devorámos no segundo dia em Dresden, era tão bom que vai ter direito a receita aqui na Padaria.
Nao percam no próximo episódio:
- eu nao consigo descer estas escadas!
- mas onde estão a ninfas?
- tu nao sabes o que é um capri sonne?
- e a chegada a Fussen.
Acompanhem as nossas viagens na Categoria Por aí, e nas tags, viagens, Alpes, férias, road trip, Alemanha….
O Magnus n sabe o que é um Capri Sonne????? Mas existe quem n saiba o que é um Capri Sonne????? Can’t wait pelo próximo episódio para descobrir!!
Nunca fui grande fã de viajar, honestamente. Sempre gostei de ir e ficar uns meses, mas infelizmente isso só me foi possivel qdo vivi em Manchester. P ex. agora o meu sonho era ir p a Finlândia e ficar uns meses – um ano inteiro – ou ir a Macau e ficar uns meses – a genética é lixada, e as ligações genéticas existem mm lol, em termos de memória genética. Mas fazer viagens assim, confesso que n me agrada, gosto é de seguir as viagens alheias lol, sou mm cusca!!
https://bloglairdutemps.blogspot.pt/
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Olá Ana!
Gostei muito desta apresentação e também partilho a preferência por esse tipo de road trips.
Fiquei ansiosa pelas “cenas dos próximos épisodios” 😉
Não querendo abusar, gostava de saber se a parte que fazem de ferry é muito demorada?
Desejo uma boa semana!
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Ola e boa semana! Nós atravessamos a Dinamarca e apanhamos o ferry mais curto. (45 minutos, mal dá tempo para tomar um café….) Vë aqui: http://www.scandlines.com/tickets-und-tarife/tickets-and-prices/puttgarden-rodby.aspx
beijinhos e boa semana
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